Professor Elvis Oliveira 2009
No Período Neolítico, tribos nômades indo-européias instalam-se na região do vale do rio Nilo, onde constroem cidades-estados, como Tebas, Memphis e Tânis. Estabelecem um Estado unificado por volta de 3200 a.C. e introduzem uma monarquia centralizada no faraó, soberano hereditário, absoluto e considerado a encarnação divina. As cidades-estados são transformadas em nomos, divisões administrativas da monarquia governadas por nomarcas. Até 2700 a.C., o Egito mantém-se relativamente isolado. Por volta de 2000 a.C. dá os primeiros passos para romper esse isolamento. Realiza incursões contra os beduínos do Sinai e conquista suas minas de cobre e pedras preciosas. A invasão dos hicsos, de origem caucasiana, interrompe essa expansão. O Egito expulsa os hicsos em 1600 a.C. e, em seguida, conquista Síria, Palestina, Mesopotâmia, Chipre, Creta e ilhas do mar Egeu. Em 332 a.C. passa a integrar o Império Macedônico e, a partir de 30 a.C., o Império Romano.
A agricultura e o comércio de produtos naturais são a base da economia. Desenvolvem técnicas de irrigação e de construção de barcos. Com a unificação, a propriedade da terra passa dos clãs ao faraó, aos nobres e aos sacerdotes. Os membros dos clãs são transformados em servos, que trabalham nas minas, na construção de palácios, templos e monumentais pirâmides de pedra (túmulos dos faraós). Os egípcios empregam a técnica de mumificação de corpos, fazem o primeiro calendário lunar e destacam-se na astronomia, na engenharia e nas artes. Lançam os fundamentos da geometria e do cálculo e criam a escrita hieroglífica (com ideogramas). Politeístas, cultuam o deus Sol e representam as divindades com formas humanas.
As Fases do Império
Antigo Império (3200 a.C. - 2300 a.C.)
• Estabilidade política e prosperidade econômica;
• Intensa exploração da população camponesa;
• Construção das grandes pirâmides de Gizé - Quéops, Quéfren e Miquerinos;
• Revoltas sociais;
• Fragmentação política do Egito.
Médio Império (2000 a.C. - 1580 a.C.)
• Tebas substitui Mênfis como capital;
• Dinamismo e a prosperidade econômica;
• Rica produção cultural;
Antigo Império (3200 a.C. - 2300 a.C.)
• Estabilidade política e prosperidade econômica;
• Intensa exploração da população camponesa;
• Construção das grandes pirâmides de Gizé - Quéops, Quéfren e Miquerinos;
• Revoltas sociais;
• Fragmentação política do Egito.
Médio Império (2000 a.C. - 1580 a.C.)
• Tebas substitui Mênfis como capital;
• Dinamismo e a prosperidade econômica;
• Rica produção cultural;
"As pirâmides do Egito começaram a ser construídas no período denominado Antigo Império. Usadas para sepultamento dos faraós (chefes de Estado) e seus familiares, esses famosos monumentos de pedra atraem milhares de turista para o país. As pirâmides de Quéops, Quéfren e Miquerinos são consideradas patrimônios históricos da humanidade.• Onda de invasões estrangeiras: Hicsos. Dominaram o Egito por quase dois séculos".
Novo Império (1580 a.C. - 525 a.C.)
• Expulsão os hicsos (faraó Amósis);
• Hebreus submetidos à escravidão no Egito;
• Forte militarismo e pelo expansionismo territorial;
• Apogeu da civilização egípcia;
• Amenófis IV implanta o monoteísmo no Egito.
Novo Império (1580 a.C. - 525 a.C.)
• Expulsão os hicsos (faraó Amósis);
• Hebreus submetidos à escravidão no Egito;
• Forte militarismo e pelo expansionismo territorial;
• Apogeu da civilização egípcia;
• Amenófis IV implanta o monoteísmo no Egito.
Religião e Política
Na Antigüidade, a relação entre política e religião era muito estreita. No Egito essa experiência irá assumir uma expressão literal. O Faraó não tinha apenas origem divina, ele é a expressão do próprio deus. Ele era o símbolo vivo da divindade. A isso chamamos de Teocracia. (Theos = Deus / Kratos = governo).
A sociedade egípcia estava dividida em várias camadas, sendo que o faraó era a autoridade máxima, chegando a ser considerado um deus na Terra. Sacerdotes, militares e escribas (responsáveis pela escrita) também ganharam importância na sociedade. Esta era sustentada pelo trabalho e impostos pagos por camponeses, artesãos e pequenos comerciantes. Os escravos também compunham a sociedade egípcia e, geralmente, eram pessoas capturadas em guerras.Trabalhavam muito e nada recebiam por seu trabalho, apenas água e comida.
A escrita egípcia também foi algo importante para este povo, pois permitiu a divulgação de idéias, comunicação e controle de impostos. Existiam duas formas principais de escrita: a demótica (mais simplificada) e a hieroglífica (mais complexa e formada por desenhos e símbolos).
Como acreditavam na vida após a morte, mumificavam os cadáveres dos faraós colocando-os em pirâmides, com o objetivo de preservar o corpo. A vida após a morte seria definida, segundo crenças egípcias, pelo deus Osíris em seu tribunal de julgamento. O coração era pesado pelo deus da morte, que mandava para uma vida na escuridão aqueles cujo órgão estava pesado (que tiveram uma vida de atitudes ruins) e para uma outra vida boa aqueles de coração leve.
A civilização egípcia destacou-se muito nas áreas de ciências. Desenvolveram conhecimentos importantes na área da matemática, usados na construção de pirâmides e templos. Na medicina, os procedimentos de mumificação, proporcionaram importantes conhecimentos sobre o funcionamento do corpo humano.